29/05/2019 às 13h10min - Atualizada em 29/05/2019 às 13h51min

Economia em baixa reacende o debate sobre educação financeira

O momento econômico vivido pelo país vem fazendo com que parte da população se importe com planejamento financeiro. Contudo, quase metade dos brasileiros segue sem condições de poupar

DINO
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O Relatório Focus da última segunda-feira, 27 de maio, indicou a 13ª queda seguida da expectativa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O boletim econômico apontou que o PIB nacional deve crescer 1,23% em 2019. As previsões do final de 2018 apontavam a alta de 2,5% para este ano.

Além do PIB, outros dados como inflação, desemprego e taxa de juros vem fazendo com que as projeções econômicas sejam negativas no médio prazo. Tal cenário contribuiu para que uma parcela de brasileiros fique cada vez mais atenta na hora de estruturarem seu planejamento financeiro. Isso porque a crise faz com que as famílias tenham menos disponibilidade financeira no dia a dia.

Contudo, outro fator contribui para que o cenário econômico nacional esteja passando por turbulências. A educação financeira não é uma atividade tão disseminada no país. Ao contrário, a grande maioria das pessoas tem dificuldade com conceitos básicos.

Esse é um principais fatores para que 40% da população que não consiga poupar ao final do mês, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA)

Além das dificuldades em se economizar em um país com a economia instável, parte da população não tem o costume de se planejar financeiramente.

Segundo a Anbima, apenas 10% dos brasileiros se preocupam em poupar, colocando seu dinheiro, principalmente, na poupança – que não oferece taxas atrativas de retorno. Esta é a mesma porcentagem que admite não se preocupar em juntar dinheiro no presente.

Parte da população que possui algum tipo de planejamento utiliza ferramentas como um gerenciador financeiro para se organizar.

A ideia de um gerenciador é organizar, de forma prática e direta, as receitas e gastos do usuário. Com isto, a pessoa possui maior controle de seu dinheiro, além de facilitar a compreensão de cada gasto e identificar onde é possível economizar para que poupe de outras formas.

Visto este contexto, surgem projetos e iniciativas que buscam reverter tal cenário. A partir de 2020, a educação financeira fará parte da Base Nacional Curricular, com objetivo de ensinar os jovens a administrar as finanças pessoais desde cedo. A expectativa é que isso, no longo prazo, ajude na formação dos brasileiros.



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