16/01/2017 às 15h10min - Atualizada em 16/01/2017 às 15h10min

O técnico do Atlético-GO está desaparecido

O técnico do Atlético-GO, Marcelo Cabo, está desaparecido e não é visto desde a madrugada de sábado para domingo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube.

O técnico Marcelo Cabo, que atualmente dirige o Atlético-GO, está desaparecido. De acordo com informações do próprio clube, ele foi visto pela última vez às 3h de domingo, quando câmeras de segurança de seu prédio no Jardim Goiás, em Goiânia, registraram que o treinador siau de casa. Até agora Cabo não foi localizado.

Na tarde de sábado (14), o treinador comandou o Dragão na derrota por 1x0 para o Gama, no primeiro jogo amistoso da pré-temporada. O CORREIO entrou em contato com a assessoria do clube, que confirmou o caso. "Procede sim. O que a diretoria informou é que ele realmente está desaparecido. Ele não é visto desde a noite de sábado para domingo. O clube marcou um pronunciamento para as 14h30, para falar do caso", informou o assessor Álvaro de Castro.

De acordo com a rádio 730 AM, o celular do treinador foi encontrado no apartamento onde ele mora. Marcelo Cabo, 50 anos, foi contratado pelo clube goiano em maio de 2016 e conquistou o título da Série B e o acesso à primeira divisão com a equipe.

O Atlético-GO já prestou queixa à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) para registrar o desaparecimento. Em entrevista ao globoesporte.com, o coronel da Polícia Militar Wellington de Urzêda Mota revelou que, após o amistoso contra o Gama, Cabo foi a uma confraternização com amigos e, ao voltar para casa, ligou para o filho, por volta das 2h40, e teve uma conversa sobre assuntos familiares. Logo depois, as câmeras registraram o treinador saindo de casa.  

"Ele saiu no carro dele e, desde então, não temos mais informações. Ele estava sozinho segundo imagens do circuito de segurança. A gente acha que ele saiu para ir a um local  perto porque deixou o telefone carregando, carteira lá", relatou o coronel.

Marcelo Cabo acumula passagens por Macaé, Ceará, Figueirense, Al-Nasr e seleção da Arábia Saudita. Em 2010 ele acumulou a função de observador técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul. Na ocasião, o time brasileiro era treinador por Dunga.  


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